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10 Dicas para o sucesso na introdução alimentar!

  • Foto do escritor: Espaço Bambolê
    Espaço Bambolê
  • 21 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2018


A alimentação é um evento primário na vida do bebê e da criança pequena.

A experiência de se alimentar oferece não apenas sustento, mas também oportunidade de aprendizagem. Afeta não só o crescimento físico e a saúde da criança, mas também seu desenvolvimento psicossocial e emocional.

Um estudo da University of California San Diego, EUA, estabelece três fases relacionas com a introdução alimentar:

“Os três primeiros anos de vida constituem um desafio especial, uma vez que as habilidades e necessidades alimentares das crianças se modificam com o desenvolvimento motor, cognitivo e social.

No primeiro estágio de autorregulação e organização – do nascimento até os 3 meses de idade –, a criança integra as experiências de fome e de saciedade, desenvolvendo padrões alimentares regulares.


No segundo estágio – dos 3 aos 7 meses de idade –, o bebê e o cuidador criam um apego que lhes permite comunicar-se um com o outro, e o bebê desenvolve comportamentos confiantes e de autoapaziguamento.


No terceiro estágio – dos 6 aos 36 meses de idade –, a criança aos poucos “separa-se” emocionalmente do cuidador e descobre um senso de autonomia ou independência, utilizando suas habilidades motoras e linguísticas emergentes para controlar o ambiente e estabelecer a alimentação independente. “


De acordo com o artigo “The feeding relationship: problems and interventions.”, publicado no Journal of Pediatrics, problemas alimentares moderados e transitórios ocorrem em 25% a 35% das crianças pequenas, enquanto que problemas alimentares crônicos ocorrem em 1% a 2% delas.

Confira 10 dicas preciosas para realizar a introdução alimentar de forma eficaz e segura!



1. O bebê nasce com autorregulação, ou seja, irá se alimentar somente quando tiver fome. Não crie expectativas e evite frustrações.







2. Não tente distrair a criança com eletrônicos ou televisão. Esses aparelhos inibem a sensação de saciedade, pois o cérebro está focado em outra situação. Quando esse hábito vira rotina, favorecerá o sedentarismo e a obesidade.



3. Procure estabelecer uma rotina para a alimentação do pequeno. Organize essa rotina de acordo com os horários de sono.









4. Use pratos de silicone com ventosas e o mantenha em frente ao bebê.

A criança precisa interagir com o alimento.







5. No início da introdução alimentar, opte por uma colher que não seja muito grande nem tão côncava. Existem versões em silicone que não aquecem com o alimento, permitindo que o bebê manipule o objeto sem riscos.




6. É natural que o bebê rejeite a colher e opte por utilizar as mãos. Nesse caso, não repreenda. Permita sempre que o bebê manipule e cheire os alimentos, isso permite exploração sensorial que estimula o desenvolvimento alimentar.



7. Jamais force umas colheradas a mais. Respeitar o volume de aceitação da criança evita que o momento de come se torne algo desagradável.







8. Você ofereceu um alimento novo e ele cuspiu?

Saiba que é natural que o bebê cuspa os alimentos, pois ele está imitando o movimento de sucção.

Siga a regra dos 15 apresentada pela pediatra e nutróloga Jomara de Araújo, da Associação Brasileira de Nutrologia: “Os pais devem oferecer de 12 a 15 vezes o mesmo alimento para que o bebê aprenda a gostar. A insistência não pode ser feita de qualquer maneira. O ideal é que se espere alguns dias para tentar novamente e que o alimento venha apresentado de diferentes maneiras.”



9. Opte por passeios em praças, parques e feiras.

“Estimular o contato das crianças com alimentos saudáveis é fundamental”, diz Priscilla Moretto, especialista em alimentação infantil e proprietária da Tangerine Petit (SP), de comidas orgânicas. “Leve-as à feira, deixe que toquem nos alimentos, instigue os sentidos, mostre as diferentes cores e texturas, peça ajuda nas preparações.”



10. Não ofereça açúcar, doces, refrigerante, suco industrializado, mel e alimentos ultraprocessados antes de 2 anos. Opte sempre pelos alimentos orgânicos.





Fontes:

Liu YH, Stein MT. Comportamento alimentar de bebês e crianças pequenas e seu impacto sobre o desenvolvimento psicossocial e emocional da criança. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Faith MS, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. http://www.enciclopedia-crianca.com/nutricao-infantil/segundo-especialistas/comportamento-alimentar-de-bebes-e-criancas-pequenas-e-seu. Publicado: Setembro 2005 (Inglês).


Satter E. The feeding relationship: problems and interventions. Journal of Pediatrics 1990;117(2 Pt 2):S181-S189.

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