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Eletrônicos podem causar prejuízos cognitivos, sociais e emocionais nos pequenos!

  • Foto do escritor: Espaço Bambolê
    Espaço Bambolê
  • 16 de out. de 2018
  • 3 min de leitura



Um estudo da Universidade de Campinas, Unicamp, associou o uso excessivo de aparelhos eletrônicos ao atraso no desenvolvimento dos pequenos.

A pesquisa avaliou 21 crianças com idades entre 8 a 12 anos, que fazem uso de aparelhos eletrônicos, como computador, tablet, celular e videogame - de quatro a seis horas por dia.

Os testes avaliaram a capacidade de aprendizagem, perspectiva e desenvolvimento cognitivo. Dentre todos os participantes, penas uma criança apresentou habilidades esperadas para essa faixa etária.

De acordo com os pesquisadores, as crianças que não brincam ao ar livre e não realizam atividades lúdicas, mas passam muito tempo em frente as telas, têm o desenvolvimento cognitivo afetado.


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A pesquisa alerta que “problema não está nos aparelhos eletrônicos, destacam os autores. O que causa esse efeito é a falta de atividades fora de casa, como jogar bola, andar de bicicleta e outras brincadeiras que são fundamentais para a criatividade. Quando uma criança brinca, ela faz uso de operações infralógicas, que garantem noção operatória de tempo, espaço e causalidade.

"O cérebro na primeira infância está em ebulição, e o que se aprende nessa fase fica guardado por toda a vida. A tela é experiência pobre, sem a riqueza sensorial e a tridimensionalidade da realidade", defende o psicólogo André Trindade, autor de "Gestos de Cuidado, Gestos de Amor" (Summus).

Os especialistas alertam para os principais prejuízos da tecnologia no desenvolvimento infantil: ansiedade, sensação de solidão, obesidade, depressão, alienação, baixa autoestima, aumento da agressividade, atraso no aprendizado, raiva, afastamento social, dificuldade de concentração e impulsividade.



Após extensa revisão científica sobre o tema, a Academia Americana de Pediatria alertou que: um estudo analisado encontrou seis vezes mais chances de atrasos na linguagem entre crianças que começam a ver TV antes de um ano e assistem mais de duas horas por dia.

A partir dessas pesquisas, o órgão decidiu recomendar que crianças menores de dois anos não tenham qualquer exposição aos eletrônicos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o mesmo.

Diante deste cenário, o site Blue Bus divulgou um infográfico baseado em uma pesquisa realizada pela AVG Tecnologies que entrevistou 6 mil mães de 10 países, incluindo o Brasil, e revelou que dentre as crianças com idade entre 3 e 5 anos.


Dentre as crianças entre 6 e 9 anos, a pesquisa ainda revelou que:


· 89% das crianças nesta faixa etária utilizam internet. No Brasil, este índice sobe para 97%;

· 7% passam mais de 10 horas conectadas diariamente. A grande maioria fica online por aproximadamente 5 horas;

· 46% delas estão cadastradas em redes sociais infantis e 16% encontram-se no Facebook, cuja idade mínima permitida para participar é 13 anos.


No Brasil, este percentual é bem maior: 54% das crianças nesta faixa etária possuem uma conta na rede social.



Dependência Virtual:


No Brasil, muita gente não sabe que a dependência virtual é um problema”, alerta Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-Amiti) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Net adicction, termo cunhado pela professora norte-americana de psicologia Kimberly Young, em 1996, é usado para designar usuários que abusam da rede mundial de informações.

Ela e outros especialistas renomados tentam estabelecer o padrão a partir do qual os usuários começariam a desenvolver a dependência.

A média de uso semanal daqueles que preencheram os critérios para dependência foi de 38 horas semanais, algo em torno de quatro a 10 horas por dia, aumentando para 10 a 14 horas nos fins de semana.

Calcula-se que a cada cinco crianças e adolescentes, um sofre de um transtorno que necessita de tratamento especializado por se tornar antissocial, sofrer de insônia e apresentar queda no rendimento escolar. Por mês, quatro novos casos de compulsão por games batem à porta do consultório do psiquiatra José Belisário Filho, em Belo Horizonte. “É preciso entrar com medicação em alguns casos. Mas, felizmente, em outros é só uma questão de reorganizar o sono e melhorar a atividade física”, diz o médico.

É fundamental ficar atento ao comportamento das crianças e sempre acompanhar o que elas acessam na internet.



Fontes:


Crianças e Adolescentes desconectados do mundo. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/05/25/interna_gerais,532336/exagero-de-tecnologia-deixa-criancas-e-adolescentes-desconectados-do-mundo-real.shtml


Eletrônicos atrasam o desenvolvimento infantil. Unicamp. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/09/uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa-desenvolvimento-infantil-diz-unicamp.html


Dados: https://www.avg.com/en/signal

 
 
 

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